quinta-feira, 8 de julho de 2010

O PÓS-CONSTRUTIVISMO NA ALFABETIZAÇÃO

A teoria pós-construtivista tem como base os estudos de Vygotsky, Wallon, Sara Pain e Gerard Vergnaud. Parte do pressuposto de que o conhecimento se dá na troca, na interação com o outro. Assim, nesta proposta os alunos não sentam mais em fila e sim em grupos áulicos para interagir. A questão do grupo é tão importante que é necessária a presença plena de todos os envolvidos.
Outro fator levado em consideração é o estudo da Psicogênese, que prevê o “aprendizado por hipóteses”, através das aulas-entrevistas realizadas pelo professor com a criança. Detectada a hipótese de pensamento do aluno em relação a leitura e a escrita, define-se em que nível da Psicogênese (PRÉ-SILÁBICO1, PRÉ-SILÁBICO2, ALFABÉTICO e ALFABETIZADO) este se encontra. De posse dessas informações, o professor planeja as atividades para os grupos áulicos e de acordo com os níveis.
Segundo Sara Pain não há um tempo para cada aluno. Quem imprime o ritmo é o professor. Aprendemos a partir das oportunidades. Através das atividades por níveis o professor estará fazendo as provocações para que o aluno pense e formule seus próprios conceitos. Ensinar passa a ser competência do professor para ajudar o aluno a percorrer estas etapas em cada nível de organização do pensamento. Os professores pós-construtivistas tem a concepção de que TODOS PODEM APRENDER. E seu objetivo é oportunizar a aprendizagem e formação integral dos indivíduos.

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